18 de janeiro de 2011

''NÃO VOU DESCANSAR ENQUANTO HOUVER BRASILEIROS SEM ALIMENTO NA MESA''

     A presidenta Dilma Rousseff usou como tema de sua campanha e afirmou em sua posse que pretende erradicar a miséria no país.
     Para isso a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, foi designada pela presidenta para junto dos ministérios do Planejamento, da Fazenda e da Casa Civil da Presidência da República para desenvolver uma espécie de PAC contra a miséria. O programa, que deve ser intenso, forte e muito abrangente, ainda não possui nome e pauta definidos, porém a intenção do governo é iniciá-lo ainda esse ano, os estudos estratégicos já estão bem adiantados.

Primeira reunião ministerial começou a traçar os traços da "continuidade" do governo Lula
     A ministra apenas adiantou à imprensa três frentes de trabalho básicas do programa: continuidade dos programas de transferência de renda – como o Bolsa Família; universalizar as redes de serviço – como as de água, esgoto e energia elétrica e possibilitar a inclusão produtiva dos mais pobres – criando empregos, por exemplo.

Mesmo que tenha caído drasticamente no governo Lula, o número de pobres e miseráveis no Brasil é imenso
     De imediato não haverá a erradicação da pobreza,  este é o primeiro passo: a inclusão social dos menos favorecidos, afirmou Campello.

     Criar-se-á um “comitê gestor” para o programa a fim de que o mesmo funcione de acordo com as necessidades do povo brasileiro. Formarão o “comitê” as pastas da Saúde, Educação, Integração Nacional e Trabalho, além das que administram o programa.
     Bolsa Família
     Tereza afirma que de imediato, com o programa, não haverá o fim do Bolsa Família, elemento essencial na distribuição de renda e na inclusão de muitas famílias na sociedade.
     Quanto ao aumento do valor do benefício, ela afirma que haverá o aumento prometido na campanha, mas ainda não foi estudado o valor. 

17 de janeiro de 2011

BRASIL ADMITE: NÃO TEMOS CONDIÇÃO DE ENFRENTAR CATÁSTROFES NATURAIS

     Em documento obtido pelo jornal OESP o governo brasileiro admite à ONU que não tem condições de “sequer verificar a eficiência de muitos dos serviços existentes [de Defesa Civil]”, o país afirma ainda viver um despreparo.
     Essa situação vem à tona todos os anos, porém em 2011 a catástrofe na região serrana do Rio que deixou centenas de mortos e milhares de desabrigados assustou a população mundial.
     A ONU considerou a tragédia como uma das dez maiores catástrofes ambientais do mundo e quer uma resposta do governo brasileiro do motivo da ineficiência. A entidade costuma atuar ao lado de Estados “despreparados”, como em 2005 quando auxiliou o governo da Indonésia após o devastador Tsunami, no natal de 2004.


     O Brasil afirma que teve vários avanços na avaliação de risco de regiões “mas com limitações reconhecidas em aspectos chave, como recursos financeiros e capacidade operacional”, escolas e hospitais, por exemplo, pontos de referência para abrigar vítimas nunca foram avaliados pelas Defesas Civil.
     O Governo Federal já disponibilizou R$ 100 milhões para o RJ socorrer as vítimas, mas esse valor ainda é pequeno e inicial, visto que será necessário reconstruir cidades inteiras. O resgate das vítimas é precário, acontece apenas com helicópteros, da Força Aérea, da PMERJ e de alguns outros estados brasileiros.
     Serviços básicos como distribuição de água potável, energia elétrica e serviço de telefonia foram cortados. A população está carente de tudo. Há falta de mantimentos e os comerciantes que ainda possuem alimentos e água para vender supervalorizaram os preços – um galão de água chega a custar R$ 40 e uma garrafinha R$ 3.
     Abrace a causa e auxilie as vítimas do desastre fluminense. Doe a quantia que puder nas contas das prefeituras e ONGs: PM Teresópolis – Banco: 001 (BB) – Agência: 0741-2 – CC: 110000-9 / PM Nova Friburgo – Banco: 001 (BB) – Agência: 0335-2 – CC: 120000-3 / PM Petrópolis – Banco: 001 (BB) – Agência: 0080-9 – CC: 76000-5 / Defesa Civil RJ – Banco: 104 (CEF) – Agência: 0199 – Operação: 006 – CC: 2011-0 / ONG Viva Rio – Banco: 001 (BB) – Agência: 1769-8 – CC: 411396-9 / Fundo Estadual de Solidariedade do RJ – Banco: 341 (Itaú/Unibanco) – Agência: 5673 – CC: 00594-7.

4 de janeiro de 2011

CRACK É EPIDEMIA NO BRASIL

   Um estudo divulgado em dezembro de 2010 revela que 98% das cidades brasileiras sofrem com a venda e o consumo de drogas ilícitas, principalmente o crack.
   A Confederação Nacional dos Municípios ouviu 71% das 5.563 municípios brasileiros e descobriu que apenas 14,7% tem centros especializados em tratar dependentes químicos e 8,4%, apenas, têm programas para combater o uso de droga.
   Muitos municípios alegam que não recebem verba para tratarem dependentes e para evitarem o consumo, visto que desde maio há uma limitação para o recebimento deste dinheiro: apenas municípios com mais de 20 mil habitantes podem receber a verba, o que equivale a 29,5% do Brasil.
    “O problema alcançou uma dimensão nacional. Não está mais nas grandes cidades, mas nas zonas rurais.”, afirmou Paulo Ziulkoski, presidente da CNM que em maio questionou o corte da distribuição de verbas.
    Para Paulo a maneira mais inteligente e eficaz de impedir o consumo da droga no Brasil é fiscalizar a fronteira, porta de entrada das drogas no país.
    MAIS FORTE
    O crack se tornou muito popular por causar alucinações mais rápido e por ter um custo bem inferior por ser ele um sub-produto do refino da cocaína. Ele também causa maiores estragos no cérebro, levando o usuário à morte muito mais rápido. 

Bingos continuam proibidos

   Desde 2007 a Justiça brasileira proíbe a atuação de bingos, cassinos e outras casas de jogos de azar no país.
   Em dezembro passado a Câmara dos Deputados votou petição para revogar a decisão da Justiça Federal e liberar o jogo no país.
   Com 212 votos contrários, 5 abstenções e a minoria de 144 votos, os bingos e cassinos continuam proibidos de funcionar legalmente no país.
   Havia um projeto para tentar impedir a lavagem de dinheiro que foi a responsável por fechar os estabelecimentos, porém técnicos federais emitiram nota afirmando que a medida não seria eficaz.
   Esperava-se que os bingos criassem 250 mil empregos e gerasse R$ 7 bi aos caixas do governo; porém muitos dos bingueiros estão ligados intimamente ao crime organizado.

“Maria da Penha” vale para namorados também

   A Câmara dos Deputados através de suas Comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou o Projeto de Lei nº. 4.367/08 que é uma emenda à Lei nº. 11.340 de 7 de agosto de 2006, a famosa Lei Maria da Penha, que protege cônjuges de agressões domésticas e/ou familiares.
   Segundo a autora do PL, a deputada Elcione Barbalho (PMDB/PA) os juízes não consideravam as agressões domésticas cometidas por namorados, mas que são relativos à de casados.
   Com isso a Lei Maria da Penha passa a proteger todos os casais de agressões físicas. A pena é rígida.
   Denuncie através do 190 (PM) ou do Disque Denúncia: 181

“SOU A PRESIDENTA DE TODOS OS BRASILEIROS”

Pela primeira vez em 8 anos a faixa "sente o ombro" de outra pessoa. E pela primeira vez o de uma mulher.

  O dia primeiro de janeiro de 2011 não entrará para a história só por ser o primeiro dia de uma nova década, mas também por ser o dia em que o Brasil viu a primeira mulher tomar posse da presidência da República do Brasil.
  Dilma Vana Rousseff, 63 anos, economista, ex-Ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula, venceu José Serra em segundo turno nas urnas no dia 31 de outubro de 2010.
  Ela que foi a mãe do Programa de Aceleração do Crescimento teve uma votação surpreendente – 56,05% dos votos válidos.
  Passou os últimos meses compondo o seu ministério composto por 37 pastas, que você confere na página 13 desta edição.
  Tomou posse em clima de euforia nas ruas e no Congresso Nacional. Foi ovacionada pelos congressistas presentes. Chegou ao Palácio do Planalto sob forte chuva e escolta de igual força.
  A presidenta, junto de seu vice Michel Temer foram recebidos no Congresso da República pelo presidente do Senado, José Sarney que presidiu a sessão solene onde o presidente, no caso a, e seu vice juram “Manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”.
  Após isso Dilma fez seu discurso de posse, que foi acompanhado por milhões na Esplanada dos Ministérios e ao vivo pela TV, por Congressistas e por diversas autoridades internacionais que vieram prestigiar a posse, entre    eles o presidente Chávez, da Venezuela, e a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.
  Dilma reafirmou que irá manter a imprensa livre e que é a presidenta de todos os brasileiros. Também convidou os outros partidos para governarem juntos.
A filha de Dilma, Paula, foi quem acompanhou a presidenta no desfile
  Depois foi ao Palácio da Alvorada, onde recebeu a faixa presidencial de Lula e fez outro discurso no parlatório. 


Íntegra da Sessão Solene de posse de Dilma Rousseff



Íntegra do discurso de Dilma Rousseff no parlatório

Dilma não é a primeira

  Muito se fala que Dilma Rousseff é a primeira mulher a governar o Brasil.
  Erroneamente. Ela é a primeira mulher a governar a República. A primeira presidenta.
  Antes dela, nos séculos XVIII e XIX, Maria I, a rainha louca de Portugal foi a soberana da colônia além-mar e em terras brasileiras, visto que em 1808 fugidos de Napoleão a corte dos Bragança refugiaram-se no Brasil para aqui governar.
  Depois, já na época do Império a Pr  Muito se fala que Dilma Rousseff é a primeira mulher a governar o Brasil.
  Erroneamente. Ela é a primeira mulher a governar a República. A primeira presidenta.
  Antes dela, nos séculos XVIII e XIX, Maria I, a rainha louca de Portugal foi a soberana da colônia além-mar e em terras brasileiras, visto que em 1808 fugidos de Napoleão a corte dos Bragança refugiaram-se no Brasil para aqui governar.
  Depois, já na época do Império a Princesa Isabel teve a oportunidade de governar por um breve período, “substituindo” o irmão D. Pedro. Foi aí que ela assinou a Lei Áurea que dava liberdade à todos os escravos.incesa Isabel teve a oportunidade de governar por um breve período, “substituindo” o irmão D. Pedro. Foi aí que ela assinou a Lei Áurea que dava liberdade à todos os escravos.