A presidenta Dilma Rousseff usou como tema de sua campanha e afirmou em sua posse que pretende erradicar a miséria no país.
Para isso a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, foi designada pela presidenta para junto dos ministérios do Planejamento, da Fazenda e da Casa Civil da Presidência da República para desenvolver uma espécie de PAC contra a miséria. O programa, que deve ser intenso, forte e muito abrangente, ainda não possui nome e pauta definidos, porém a intenção do governo é iniciá-lo ainda esse ano, os estudos estratégicos já estão bem adiantados.
Primeira reunião ministerial começou a traçar os traços da "continuidade" do governo Lula |
A ministra apenas adiantou à imprensa três frentes de trabalho básicas do programa: continuidade dos programas de transferência de renda – como o Bolsa Família; universalizar as redes de serviço – como as de água, esgoto e energia elétrica e possibilitar a inclusão produtiva dos mais pobres – criando empregos, por exemplo.
Mesmo que tenha caído drasticamente no governo Lula, o número de pobres e miseráveis no Brasil é imenso |
De imediato não haverá a erradicação da pobreza, este é o primeiro passo: a inclusão social dos menos favorecidos, afirmou Campello.
Criar-se-á um “comitê gestor” para o programa a fim de que o mesmo funcione de acordo com as necessidades do povo brasileiro. Formarão o “comitê” as pastas da Saúde, Educação, Integração Nacional e Trabalho, além das que administram o programa.
Bolsa Família
Tereza afirma que de imediato, com o programa, não haverá o fim do Bolsa Família, elemento essencial na distribuição de renda e na inclusão de muitas famílias na sociedade.
Quanto ao aumento do valor do benefício, ela afirma que haverá o aumento prometido na campanha, mas ainda não foi estudado o valor.